Uma das minhas estratégias preferidas para perda de peso, o jejum intermitente tem se difundido muito em razão de seus inúmeros benefícios já comprovados e outros que ainda estão sendo estudados.
Apesar de muitas pessoas encararem o jejum intermitente como uma dieta, trata-se de uma estratégia nutricional, elaborada para fazer o organismo “consumir a si próprio”. Como assim, Mariana? Calma que eu te explico:
O corpo humano tem por princípio básico economizar energia e evitar esforço desnecessário. Para viver, ele irá buscar fontes de energia prontamente disponíveis. Dessa forma, se tiver uma quantidade razoável de açúcar na corrente sanguínea – glicemia – será essa a energia que ele irá usar. Quando você tira essa opção, ele irá buscar formas alternativas de obter energia para realizar as atividades fisiológicas, podendo ser basicamente gordura ou proteína (veja aqui vias metabólicas).

A primeira alternativa, portanto, seria utilizar gordura para obter energia e, sendo assim, ele vai queimar as gorduras armazenadas no seu corpo para transformá-las em glicose. Que gordura é essa? Aquela que você reclama que não consegue eliminar =), além da gordura que fica entre os órgãos.
A última alternativa (por ser a que despende mais energia) é queimar proteínas para conseguir glicose. Então não precisa se preocupar em perder massa magra, essa será a última alternativa!
Por esse motivo, o jejum intermitente é tão recomendado nos processos de emagrecimento, além de:
- otimizar a sensibilidade à leptina, o hormônio que regula nossa fome e saciedade, ou seja, você perceberá melhor quanto realmente tiver fome ou quando estiver saciado;
- reduzir a inflamação do corpo;
- melhorar os níveis de colesterol;
- reduzir o nível de insulina;
- aumentar o metabolismo, aumentando também a secreção de adrenalina e noradrenalina;
- melhorar o funcionamento do intestino.

